IDEOLOGIA, MEMÓRIA, ESQUECIMENTO E AS  RESSIGNIFICAÇÕES DOS LUGARES, PROFESSORA ALEXANDRINA LUZ CONCEIÇÃO.

 

O presente artigo objetiva refletir o confronto memória-esquecimento no espaço do poder e o poder no espaço, a ideologia e as ressignificações dos lugares. Consideramos que os lugares de memória são uma construção histórica e o interesse que despertam vem, exatamente, de seu valor como documentos e monumentos reveladores dos processos sociais e de conflitos. A negação do conflito de classe vela as relações de dominação e as naturaliza, ao tempo que naturaliza a realidade para apresentá-la como inevitável, de limites naturais e intransponíveis. O Estado torna-se responsável como coautor dos mecanismos utilizados para apagar a memória, colocar no esquecimento os fatos, criando uma falsa consciência do real, utilizando-se do poder da ideologia, refazendo a função dos lugares na medida em que instrumentaliza ações para mascarar a realidade social e apagar o passado histórico. Nessa direção, reafirmamos aqui nossa responsabilidade de resgatar os rastros desse passado que estão violentamente ocultados sob o fetiche do esquecimento, presos na ideologização do fazer esquecer os conflitos que determinam o processo da luta de classe, a negação do fazer esquecer.

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